quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Rápido update da vida

   Aeeeee, depois de dois textos sobre amores e tristezas, depois de dias e noites me sentindo um lixo e bem triste, acordo hoje com uma estranha paz interior. Isso é bom. Eu tenho isso, de acordar bem. Quero dizer, não que eu ainda não esteja meio desapontado pelos recentes acontecimentos da minha vida fodida, mas nesse momento estou de boa, porque acordei. Acordar é bom, hmmm, acho que não "acordar" em sim, mas sim perceber que está vivo. É claro que algumas vezes você percebe que está vivo e fica triste, acontece, mas hoje acordei até positivo.
   Não gosto muito de escrever sobre sentimentos e meus amores, porque geralmente quando leio os textos no futuro me parecem um tanto idiotas e infantis, mas já que os dois ultimos não foram beeeem especificamente para uma pessoa, e sim para o sentimento em geral, vou deixa-los lá, pra sentir vergonha dos meus vacilos, no futuro.
   A um tempo atrás eu estava me desfazendo de todos os meus livros, e estou com a mesma vontade agora, desde ontem. Quero dar todos os meus livros, eles já não me tem utilidade, já os li e acho que outras pessoas podem fazem um uso bem melhor deles, e aprender bastante, assim como aprendi lendo-os. 
   Não sei se esse texto fez muito sentido, acho que ficou tipo um diario, com algumas atualizações de pensamentos meus. Não tenho muito mais o que falar, mas estou satisfeito de já ter escrito três textos esse ano. Até mais.
Meus primos <3

sábado, 10 de janeiro de 2015

Escreva,

      Independente do que aconteça, eu não quero que vocês esqueçam, eu gosto muito de vocês♫
     Se eu pudesse dar um conselho a alguém, nesse momento, seria: Escreva. Existem alguns momentos da vida que merecem ser eternizados.
Quando você está triste, pegue um caderno, abra um bloco de notas, ou qualquer coisa do tipo, e ponha tudo ali. Prometo que quando terminar você provavelmente estará se sentindo muito melhor, talvez até tenha perdido a raiva que estava sentindo quando começou a escrever. E ainda poderá rir de suas preocupações no futuro
Quando você está feliz, você tem a chance de guardar pra sempre um registro daquele momento que te fez feliz. E esse foi o motivo que me trás a escrever esse texto. Eu não sou muito fã de festas de fim de ano, mas o fim do ano de 2014 foi muito especial pra mim, tivemos os dois dias de feriado muito bons, mas nada pode se comparar ao natal. Isabelle, Thacila, Fernanda, Osterno, Caio, Junior, Nathan, Gomes, Tarmilcio, a mulher do Junior, que não lembro o nome. Foram esses os responsáveis pelo natal mais foda da minha vida. O que mais gosto desse dia é o simples fato de que ali nós éramos jovens, sem se preocupar com nada, conseqüências, etc. Sempre lembrarei de quando servi a primeira bebida alcoólica da vida de Nathan, e como depois de três doses ele já estava caindo pela casa. De quando ele tentou dar um chute com os dois pés no saco de pancada, pintado de verde e gritando “EU SOU O SHREK”. Da Isabelle jurando que não estava bêbada, mas sendo a bebada mais legal que eu já tive o prazer de conhecer. Da dança do “doce”, que Osterno protagonizou. Do Just Dance. Do momento em que eu e Thacila ficamos “cuidando” da Isa, deitada na perna da thacila, enquanto eu dava comida pra ela. Da ótima conversa que tive com Narak, que se surpreendeu como eu consigo beber e continuar sóbrio (apesar de eu não lembrar dessa conversa, dentre tantos outros momentos que me fogem a memoria agora. Esse dia foi foda, e eu vou lembrar pra sempre.

Acho que perdi o dom da palavra faz um tempo. Não consigo fazer mais que registros sem muita interação, ou belas palavras, como costumava fazer a alguns anos, quando comecei o blog. Queria escrever algo mais bonito sobre esse dia. Só quero que saibam que esse dia não pode ser contado em palavras, e nem nunca será tão bom nas memórias quanto foi no momento em que vivemos aquilo, então vou usar um vídeo pra tentar mostrar um pouco do que foi o melhor natal da minha vida (vídeo editado por Tarmilcio).

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Da minha incrível habilidade social.

     Bem, desde sempre eu fui muito ruim interagindo com as pessoas. Eu meio que não entendo, não sei o que falar, como agir, acabou fazendo as coisas erradas, e por isso não tenho muitos amigos, e os que tenho tem a tendência de irem embora depois de um tempo me conhecendo.  
     Essa vida normal que as pessoas tem, de fazer amigos, estudar, trabalhar, etc, vocês sabem do que eu to falando, a vida que você que esta lendo deve levar, essa é a vida normal, que todo mundo leva sem maiores problemas, eu não consigo. Eu não entendo as mecânicas. pra ter uma ideia eu nunca sai com uma garota, nunca sai num encontro (é, todas as conclusões que você possa tirar dessa frase estão corretas). Acho que é algo natural pra todo mundo, quase instintivo, e eu nasci com defeito, sem essa parte, então eu tento meu Maximo, mas não é o suficiente. Tava pensando agora, quando eu entrei no Lima Silva, na segunda serie, que considero meu primeiro colégio porque eu já tinha idade pra pensar, eu tive muita sorte porque no primeiro dia dois garotos vieram falar comigo, e eu virei amigo deles. Breno e Pedro os nomes. Veja, eu tenho esse problema de que se eu não fizer um amigo no primeiro dia, eu vou me foder muito na escola, porque eu não consigo fazer amigos, e foi o que aconteceu nos outros colégios, depois que eu sai do lima Silva no 9º ano. Eles seguiram em frente, pra outros colégios, faculdades, etc, e eu fiquei parado. É por isso que eu tento ser um cara legal com as pessoas que falam comigo, tento ser útil aquela pessoa, porque eu vejo que elas ficam felizes com isso, e eu fico feliz, porque consegui fazer algo por alguém, e é assim que eu tento fazer amigos. Tem uma musica que acho muito bonita, e ela diz no refrão que “eu devia sorrir mais, abraças meus pais, viajar o mundo e socializar, nunca reclamar, só agradecer, facil de falar, difícil fazer”. Acho que quase representa tudo que eu queria na vida.

     Fiz esse texto porque hoje uns amigos vieram aqui em casa, e eu não soube receber eles, e uma pessoa do grupo foi embora meio triste comigo. Tudo bem que eu tava com uns problemas, e não poderia receber gente naquele momento em casa, mas eram meus amigos :/ eu devia ter me esforçado pra ser legal, eu sempre me esforço, dessa vez não consegui, e me sinto um merda por isso. No filme Into the Wild o protagonista, que é um viajante solitário chega a conclusão final de que “a felicidade só é verdadeira quando compartilhada”, acho que por isso eu não consigo ser feliz de verdade, porque eu me prendo no meu mundinho e afasto as pessoas de mim, ou talvez isso seja só drama idiota de um babaca de vinte anos.

sábado, 1 de novembro de 2014

A vida é feita de escolhas, geralmente burras

É estranho não conseguir controlar o próprio corpo, tentar ficar de pé, e ter que apoiar-se em algo ou alguém. E também é estranho tentar parecer normal nesse estado. É isso que o álcool faz com você, amigo.
     Bem, eu não sou de beber, mas ontem fui a uma calourada, que é uma festa que geralmente ocorre em faculdades, como uma forma de dar boas vindas aos calouros, ou só uma festa pra encher a cara e pegar um pessoal. Fui porque minha amiga minha ia também, e posso dizer que foi uma experiência válida, apesar de eu ter ficado a maior parte do tempo pendurado nela, caso contrario eu poderia cair e dormir ali mesmo, de tão fora de mim que eu estava. Aliás, obrigado Rosália por me proteger La e por ter me jogado dentro do busão rumo a esse admirável mundo velho que vivemos.

     Eu até narraria os eventos que ocorreram após minha entrada no ônibus com destino a felicidade, mas não é algo que eu me orgulhe de ter vivido. Em vários momentos pensei que não chegaria a casa de meus primos, pra onde estava indo, mas acho que alguma entidade divina me guiou até lá. Só consigo imaginar como eu estava andando até a casa deles, eu realmente estava bem mal. Bem, esse texto vai ser bem chato, sem detalhes, porque não quero que isso vire uma historia engraçada, não quero ser mau exemplo pra ninguém, só resolvi escrever porque quero deixar registrado aqui o dia em que eu quase entrego minha alma a satanás. Beijos e até mais.