É estranho não conseguir controlar o próprio corpo, tentar ficar
de pé, e ter que apoiar-se em algo ou alguém. E também é estranho tentar
parecer normal nesse estado. É isso que o álcool faz com você, amigo.
Bem, eu não sou de beber, mas ontem fui a
uma calourada, que é uma festa que geralmente ocorre em faculdades,
como uma forma de dar boas vindas aos calouros, ou só uma festa pra encher a
cara e pegar um pessoal. Fui porque minha amiga minha ia também, e posso dizer
que foi uma experiência válida, apesar de eu ter ficado a maior parte do tempo
pendurado nela, caso contrario eu poderia cair e dormir ali mesmo, de tão fora
de mim que eu estava. Aliás, obrigado Rosália por me proteger La e por ter me
jogado dentro do busão rumo a esse admirável mundo velho que vivemos.
Eu até narraria os eventos que ocorreram
após minha entrada no ônibus com destino a felicidade, mas não é algo que eu me
orgulhe de ter vivido. Em vários momentos pensei que não chegaria a casa de
meus primos, pra onde estava indo, mas acho que alguma entidade divina me guiou
até lá. Só consigo imaginar como eu estava andando até a casa deles, eu
realmente estava bem mal. Bem, esse texto vai ser bem chato, sem detalhes,
porque não quero que isso vire uma historia engraçada, não quero ser mau
exemplo pra ninguém, só resolvi escrever porque quero deixar registrado aqui o
dia em que eu quase entrego minha alma a satanás. Beijos e até mais.
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