sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Texto de um convidado #1 - Historias de Canicídio


     Oi, eu sou o Goku a Thacila, prima do Gustavo, o dono do blog Não Morra Namaguederáz, que conta com a presença de vários leitores (Eu e meu irmão). Digitei esse texto para contar a história de como eu e minha mãe entramos na maior aventura das nossas vidas até aqui.
     Eu tinha cinco cachorras: Bolota, Mirna, Suzi, Pikachu e a Barbuda, todas elas passavam fome, porque nós na maioria das vezes não tínhamos dinheiro para comprar ração, “éramos nós, ou eles”, pensávamos todos os dias. A Suzi, a Pikachu e a Barbuda morreram infestadas de carrapatos, já a Mirna e a bolota sobreviveram uma ou duas semanas a mais do que as outras, elas também morreram infestadas... Uma bela manhã, meu irmão saiu e meu pai foi trabalhar, a bolota tinha morrido na noite passada, e meu pai, que não deve ter percebido o presunto morto, não a jogou no lixo. Quando eu me acordei minha mãe me falou que a cachorra tinha partido pro céu dos cachorros, e que seu corpo estava começando a feder, e nós decidimos enterrar a bolota na frente de casa, no “jardim” da casa, “Mas pera aí, e a Mirna?” vocês devem estar se perguntando, nos aproveitamos o embalo e cavamos um buraco pra ela no quintal, nos estávamos felizes por ter dado uma solução nos cadáveres das cachorras, mas o problema é que nos não soubemos enterrar direito, e quando chegou a noite elas começaram a feder, era uma podridão maldita, minha mãe se desesperou e começou a chorar, quase dez horas da noite e nós decidimos o que ia ser feito , ligamos para meu pai e pedimos para que ele arranjasse gasolina com uns conhecidos. Quando ele chegou e viu o desespero da minha mãe e o fedor no ar, ele perguntou o que estava acontecendo, e nos falamos que era pra tocar fogo nas cachorras pra se livrar dos corpos, e do cheiro de carniça. Ele falou que não conseguiu arranjar a gasolina, então ele resolveu desenterrar as cachorras. A bolota estava dentro de um saco, nem foi tão difícil desenterrar ela, já a Mirna que nos só a jogamos dentro do buraco, quando desenterramos ela parecia um boi de tão grande, eu quase vomitei com o fedor, depois disso meu pai as colocou dentro de um monte de sacos e as jogou no mato.
-A casa ficou podre por uns dois dias.
-Hoje crio uma cachorra (a Lully) ela come ração e bebe água todos os dias.
Lully vestida com trapos.

Lully.



     Algumas observações: Eu não tenho mais criatividade para escrever, por isso o blog fica “morgando” aí em média cinco dias antes de uma nova postagem, mas por mim escreveria todo dia. O texto acima foi escrito por minha prima, e eu editei, deixei mais bem escrito, mas sem muitas mudanças, então vocês podem achar o texto um pouco estranho, por ser bem diferente do meu jeito de escrever. Ela escreve hiper-rápido, sem acentos, sem se importar em escrever corretamente e comendo frase em cima de frase, essas coisas eu tentei corrigir. Ah, e ela provavelmente voltará a escrever algum dia desses. Até logo minha gente.

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