Então, já falei aqui da maldita
reforma aqui em casa, lembram? Obras
são uma merda. No texto eu falo um pouco da experiência de conviver com uma
reforma e tal. Já faz pouco mais de dois meses, de fato são dois meses e cinco
dias, que eu escrevi sobre este episódio. Hoje, no dia quatorze de novembro de
dois mil e doze, o ano que alguns acreditam ser o ultimo da humanidade... nós
ainda continuamos em obras. É... é verdade, pode acreditar. Quer dizer, obras
lá na minha tia né, porque os pedreiros pararam de reformar aqui, e ela só deve
terminar a casa dela. Até aí tudo bem né? Tudo bem porra nenhuma. Minha casa,
que antes era uma humilde e bonitinha casa, com os defeitos de uma casa comum
de pobre, agora parece uma casa abandonada, com as pareces destruídas, o banheiro
com um “rombo” para outros cômodos, fios enganchados de qualquer jeito pelo
telhado, e um calor infernal. Eu nem vou explicar o banheiro nem as paredes
aqui, porque imagens valem mais do que palavras:
O mito da
caverna
Eita
Gustavo! Você mora numa casa abandonada?
Vocês sabem que de uns tempos pra cá, a humanidade vem ser
preocupando cada vez mais em preservar o verde. Eu concordo com isso, quer
dizer, não sou um ativista, mas acho realmente bonito o que o greenpeace por
exemplo, faz. Porque eu contei isso? Porque no quintal da minha tia existia uma
arvore, uma bela arvore de mangas, um manguezal, é esse o nome? Não importa. Existia,
sim, vocês ouviram bem, porque minha tia teve a idéia fantástica, absolutamente
fantástica de derrubar a arvore do quintal, porque, segundo ela ficaria mais
frio. HAHAHAHHAHAHAH. Caraca mano, só pra constar, essas risadas foram de
desespero, porque eu estou escrevendo este maldito texto pingando de suor,
encharcado de suor, possuído de suor, com meu cérebro fritando de tanto calor. E
o ventilador está do meu lado. Ela derrubou a arvore pra fazer alguma marmota
(putaria, nada realmente útil, besteira, gíria cearense) no quintal dela, e ela
jura que está mais frio lá, mas Felipe meu primo já confirmou que não está, dizendo a seguinte frase: “Está mais quente que o inferno”. E sabe o que é o
pior disso tudo? Tarmilcio e Thácila, meus leitores e ilustres primos, quando
ouvem eu resmungando a respeito da obra, acham que eu estou errado, que eu
deveria estar feliz por receber uma “reforma gratuita”, os dois vivem num
sitiozinho no meio do paraíso, com ventilação da natureza o dia todo, quando
vem aqui em casa, à noite, ficam reclamando do calor, e tem a cara de pau de
dizer que eu estou exagerando. Pensem bem, se à noite fazem trinta e dois graus
ceusius DENTRO DE CASA, imaginem que temperatura eu tenho que aguentar às doze
horas da tarde. É...
Na história de hoje Gustavo aprendeu a não aceitar reformar
gratuitas, porque elas demoram, e não trazem um resultado significativo. E também
aprendeu a denunciar da próxima vez que alguém for arrancar uma arvore de dez
anos de idade, que trás frutos e sombra. E também aprendeu (novamente) a,
quando ganhar na loteria duas vezes, gastar tudo reformando sua casa, e nem
pensar em pagar uma faculdade pro seu filho, ou para ele mesmo. Até logo minha
gente.
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